top of page

Gastronomia do Concelho

HISTÓRIA

A História da Gastronomia começa no período paleolítico, quando o homem primitivo descobre que não está condenado à escassez de alimentos naturais e que pode dominar os outros animais e viver da caça. Ao aproximar um pedaço de carne do fogo, o homem primitivo percebeu que ela ficava mais saborosa e fácil de mastigar e passou da carne crua à carne assada.  

 

Aprendeu a seguir a aquecer a água, escavando um púcaro na pedra. De experiência em experiência, foi fabricando utensílios de cozinha, semelhantes aos atuais tachos, caçarolas e panelas. Trabalhou o barro, o bronze, a prata, o ouro. E fez-se cozinheiro.

INTERVEÇÃO PORTUGUESA
 

A cozinha tradicional portuguesa tem forte influência da gastronomia mediterrânica, que coloca tendencialmente pão, peixe, vinho e o azeite em lugares de destaque. O resto é constituído por batatas, couve, feijão e carne de porco.

No Ribatejo produz-se um dos melhores azeites do país, que é já presença assídua em mercados europeus, nomeadamente na Suíça, Holanda, Alemanha e Inglaterra, para onde é exportado.

GASTRONOMIA RIBATEJANA

A gastronomia ribatejana é tão multifacetada quanto a sua cultura, a sua paisagem ou o seu património. Faz parte da identidade regional. Isso é visível na culinária, simples e imaginativa, tanto no que se refere aos produtos utilizados como a formas de os cozinhar. A proximidade do Tejo acentua a influência mediterrânica da culinária, caracterizada pela quantidade de peixe consumida pela população. Os peixes do rio preparam-se de todas as maneiras, fritos ou cozidos, em açordas ou ensopados.

Na campina e na lezíria, onde o touro é rei, o cozido de carnes bravas abre a lista das especialidades de carne, que oferece sabores distintos, com vantagem para a raça mertolenga e para os animais criados na charneca. Aos amantes de tasquinhas, que têm festival garantido todos os anos em Rio Maior, o Ribatejo oferece, para além de uma diversidade de queijos, uma razoável quantidade de petiscos.

SOPAS

765_360_118453-sopa-da-pedra-tradicional

Se o feijão for do ano, não necessita de ser demolhado. Se for duro, põe-se de molho durante algumas horas. Escalda-se e raspa-se a orelha de porco. Leva-se o feijão a cozer em bastante água, juntamente com a orelha, os chouriços, o toucinho, as cebolas, os alhos e o louro. Tempera-se com sal e pimenta. Se for necessário, junta-se mais água a ferver. Quando a carne estiver cozida, retira-se e introduzem-se na panela as batatas cortadas aos quadradinhos e os coentros picados. Deixa-se cozer a batata. Assim que se retirar a panela do lume, introduzem-se as carnes previamente cortadas aos bocadinhos e uma pedra bem lavada que deve ir na terrina.

SOPA DA PEDRA

CARNES

Vitor-Santos-Cabrito.jpg

Pica-se a cebola muito fina ou passa-se pela máquina juntamente com o chouriço, o toucinho, os dentes de alho, o piripiri e a salsa. Mistura-se tudo com o vinho branco, o colorau e um pouco de sal. Barra-se o cabrito interior e exteriormente com esta papa e deixa-se ficar assim durante algumas horas. Em seguida, leva-se a assar em forno moderadamente quente, de onde se retira de vez em quando para o expor a uma corrente de ar e o regar com o molho que se vai formando. Acompanha-se com batatas que se assam ao mesmo tempo que o cabrito. Se for necessário junta-se um pouco mais de vinho branco. 

CABRITO A VILA-FRANQUENSE

PEIXES

SOBREMESAS

enguias_fritas.jpeg

Lavar as enguias e cortar a cabeça, temperar as enguias de sal, pimenta e sumo de limão. Fazer um pequeno refogado com azeite, alho, cebola, juntar as cabeças, refogar, refrescar de vinho branco, reduzir, juntar água q.b., ferver 10 minutos, triturar e passar, reservar. Cortar o pão em fatias fininhas. Refogar azeite e alho, juntar o pão, molhar com o caldo q.b., mexer até ligar, ratificar de temperos, juntar coentros e ligar as gemas com o limão. Passar as enguias por farinha e fritar em óleo quente, escorrer em papel. Servir as enguias com a açorda e decorar a gosto.

ENGUIAS FRITAS

SOBREMESAS

arroz-doce.jpg

Coloca-se o leite, a água , o sal, a casca de limão, os paus de canela, a manteiga, ao lume e deixa-se ferver. Lava-se o arroz com a ajuda de um passeador e escorre-se bem a água. Quando o preparado anterior ferver, junta-se o arroz. Deixa-se ferver até apurar (35 a 45 minutos). Depois dissolve-se 3 colheres de ovos em leite e junta-se ao preparado anterior, quando este estiver cremoso, acrescenta-se o açúcar e deixa-se levantar fervura, prova-se e por fim, divide-se pelas taças e está pronto.

ARROZ DOCE

bottom of page